terça-feira, 20 de outubro de 2009

Inocencia




Agora estou aqui sentado no banco da escola vendo o vai e vem das crianças.
Uma garotinha que antes passava por mim e me oferecia seu sorriso meigo, agora já tem um certo anseio em me cumprimentar, sua face pequena expressou medo, ou um sentimento não amigável talvez. Não sei se é pela minha fatigada aparência ou se é pela minha melancólica energia que se emana pelo ar. Agora mesmo outra criança se senta ao meu lado e me pergunta o que estou fazendo, eu tive a vontade de dizer lhe que eu estou tentando voltar ao tempo que ele hoje esta vivendo e não da valor.
E agora eu já penso no que vai consistir o futuro desse garotinho. Hoje como andam as coisas, como anda a criação que nossos ancestrais nos impõe , talvez o futuro dele não exista as duvidas que hoje me fazem escrever estas linhas.
Um garotinho agora senta-se ao meu lado, e me pergunta porque estou “ Estudando” fora de sala, e a forma com que ele me perguntou isso, com um sorrisinho em seus lábios, fez com que eu sentisse mais vontade de ser criança , e de crescer a vontade de morrer como uma criança.
E hoje eu percebi que eu me senti “ feliz “ por ter uma companhia de um garotinho de 5 anos. Ele me proporcionou um “ dialogo “ de poucas palavras, mas os seus inocentes gestos e palavras verdadeiras , me fazem perceber mais ainda que as palavras não são nada, na frente de um gesto verdadeiro! Esse garoto, me fez entender hoje coisas que na teoria eu já sabia.
Ao fim de nossa conversa, eu apertei a Mao dele em uma forma de despedida, e ele me disse: Tchau AMIGO!
Eu tenho hoje, um verdadeiro amigo, eu queria tanto que os elos construídos na infância, na inocência destes sentimentos, prevalecesse pro resto de nossas vidas, e que pudéssemos nos entregar como as crianças aos nossos bons instintos.
E só sinto por mim, e por toda a sociedade, não sabermos manter a pureza e delicadeza das nossas crianças, que amanha INFELISMENTE, serão adultos como nós.

segunda-feira, 19 de outubro de 2009


O social!

E agora La fora, a chuva cai e molha o vidro da janela, as gotas escorrem ao vidro da janela, como se cada gota se transformasse em um espelho de minha alma.
A musica agora em minha cabeça já faz todo o sentido do mundo, e o belo é pensar que isso acontece porque eu consigo sentir alguma coisa que ainda não defini o que seja!
Mas os sentimentos hoje não possuem mais valores, e os valores meus queridos já não necessitam ter algum sentimento.
E as gotas de chuva voltam a me perturbar com minhas próprias imagens refletidas centenas de vezes, mas elas me perturbam pelo simples fato de eu achar minha vaidade e orgulho a cada rosto meu que vejo escorrendo pela janela, que agora já reflete também as nuvens cinzas que assombram meus pensamentos. Só o que me ajuda a suportar a dor de saber que nós não prestamos é que a evolução um dia chegara para todos, é como uma certeza que eu tenho como de que um dia agente nasceu e um dia morreremos.
A vida geralmente é uma conturbação continua, mas nós precisamos de tal conturbação para chegar a conclusão que tudo vale a pena, até a pior queda, aquela que você traz até hoje em sua mente fatigada. Sim, tudo vale à pena! Vale a pena por que você viveu! E nada que você viveu é insignificante aos olhos de um grande ser, que até hoje nossa mesquinha mente não pode entender realmente o que é , e como é.
Mas nós, estaremos extasiados, no dia que pelo menos consigamos entender que se falássemos menos entenderíamos mais.

sábado, 17 de outubro de 2009

Vermes mentais

A monotonia dos meus pensamentos agora toma conta de mim, a mesmice do meu cotidiano já é ilegal para com o meu bem estar.

E a vida perde todo o seu sentido por um segundo, mas logo pensamentos de culpa me tomam por pensar que eu tive a coragem de em um segundo que seja admitir que isso pudesse ser uma verdade única.

Imaginemos quantas crianças estão a chorar de fome! A chorar por ter perdido um pai e uma mãe injustamente, quantos idosos não estão largados nos asilos esquecidos pelo tempo! Nós sem percebermos no dia-a-dia, reclamamos por coisas fúteis, é aquele velho ditado popular que crescemos escutando nossos pais falarem, ESTAMOS RECLAMANDO DE BARRIGA CHEIA!

Mas todos esses pensamentos nos levam onde?

A evolução! A evolução do ser, a evolução da mente, a evolução dos sentimentos, dos instintos também, e porque não a evolução de nossos defeitos, se é que se pode chamar tal acontecimento de evolução.

E os sentimentos, os quais bons ou ruins nos levam a refletir sobre o que achamos certo ou errado. A que ruins sentimentos nos levam as maiores reflexões iluminadoras de nossa existência, Egoísmo, vaidade, orgulho, estes também enquadrados como defeitos.

Que péssimo é admitir que nossa tão longínqua evolução ainda em algumas vezes consiste em coisas pútridas!

Mas é perante tais fatos que também pensamos na perfeita imperfeição de nossos dogmas, conclusões, e verdades.

Mas a vida meus queridos amigos, nos leva a altos e baixos, mas nunca, nunca regredimos, paramos no tempo que seja! Como disse Einstein, “A mente que se abre a uma nova idéia jamais voltará ao seu tamanho original.”