Mais que 'um'

Não é que eu seje egoísta, é só que não gosto de amar 'qualquer um', e não me venha com essa de que você não é 'qualquer um', todos somos 'qualquer um' pra alguem, só que qualquer um pode se tornar mais que 'um'. Amar é muito meu, amor é muito meu e como tudo que é meu demora ser partilhado, isto é, quando se é partilhado.
'Eu sou muito seu' eu não sou muito seu, nem ao menos um pouco seu, não sou nem de mim mesma, e quem nessa terra é de sí mesmo? Deve ser por isso que não me doou, vou doar algo que não me pertence? Não que pertença a outro, não é nada disso, só sou da vida que me é também, talvez a unica coisa que me pertença no momento é assim que reconheço a reciprocidade, eu sou da vida e a vida é minha, a gente se divide, se completa, e o amor faz parte do conjunto que pertence a ela, e só quando a vida quer é que posso partilha-lo, mas pra isso 'qualquer um' tem que se tornar mais que 'um'.

Sem Título

O fato é que... Vim escrever sobre algo, algo que era um fato, mas apartir do momento em que me embaralhei esqueci que de fato havia um fato, e onde foi-se parar a história? Não sei, mas o fato é que não há mais fatos, só frustração. Eu queria contar-lhes mais sobre outras coisas, mas não posso, sendo assim não há nada que eu possa expremir pra acrescentar nesse texto certo? certo. Mas a verdade é que o texto está saindo, assim como quem não quer nada, assim como eu mesma não estou dando valor ao que escrevo no momento, mas nem por isso o texto está deixando de ser redigido... e olha que ja rendeu boas linhas, mesmo sem os fatos, ou melhor, mesmo com o fato de que não há verdadeiramente fatos, só vontade de escrever. Nunca desvalorize um texto seu, por mais que não haja conteudo, valorize sua vontade de escrever, escrever sem compromisso, sem preocupação de agradar quem lê, afinal uma boa escritora não é boa pra todos.

te julgo um bem

Quando se nasce a primeira coisa que lhe é dada é a morte. A morte é toda sua, a morte é unica, nao é uma morte para todos, a morte é um bem que pertence a você, cada um tem a sua. A morte não é de todo tempo ruim, se pensarmos que ela é a unica certeza da vida, é nela que temos que buscar aceitação e trabalhar por dias felizes, lembrar-se da morte é lembrar-se da vida, que é de função antecede-la -- ela, a morte -- Me disseram que a morte é de aurea transparente, que tem os olhos finos e esticados que parecem ver o outro lado do mundo. A morte - creio eu - é nosso maior professor, ensina encarar o mundo como é, ensina que perdas vamos sofrer sempre, e que o ser humano deve aprender a desapegar-se pois tudo que somos, e o que nos pertence não é de fato nosso, nem nós mesmo... As vezes a morte é o alivio da vida em sua bondade e renovação.

Individualistas

A gente percebe que é individualista quando as relações nos parecem próximas demais. A proximidade pode até ser desejada, mas mais do que desejada ela é temida, a pessoa que não tem medo da proximidade ela é imensamente realizada, digo isso porque passamos a vida nos relacionando e buscando apoio em quem os colocaram o nome de 'Alma Gemea'mas quando encontramos (se é que ela existe) é o medo que toma conta e não a realização. Uma pessoa individualista não é exatamente um 'medroso' mas na verdade um 'reservado'. Ser individual é estar em sí harmonicamente, quando a personalidade forte se forma como uma armadura e não há nada que possa penetrar. Pessoas individualistas podem sim amar, mas no seu espaço. Eu sou! e vivo como quero, eu aqui e as pessoas lá, estamos casados, conciliados e nos intendemos porque não nos invadimos.

Um gole de vida

Tenho um sincero amor pela escrita, leitura, musica, paisagens, viagens, pessoas, mulheres, homens, sobretudo acredito que amo mesmo o amor, toda forma de amar e amor a toda forma. O ato de amar me deixa liberta de pertencer-me só a mim mesma, porque de todas as vezes que amei, me doei de tudo. Doar-me me fez livre, posso ir e vir entre tantas pessoas sem ser julgada ou aprisionada só a uma, pois amo, amo como se só soubesse amar, e por amar não me apego, pois se me apego estou deixando de amar o amor, que é feito para compartilhar com TODOS. O amor não foi feito para se exprimir nada, você não ama com o pensamento de aprender, você ama porque é da natureza humana o simples amor.. Sim, o amor é simples, você ama e ponto, as complicações que envolvem o amor é que o faz complicado, mas em sua essencia é divinamente puro e inocente, o amor vive da gente!

Medo do dente

Essa é uma mais uma história da minha infancia:
Meu tio era um cara de estátura média, branco, grandes e lindos olhos azuis e em relação ao meu tamanho me parecia ser bem grande, portanto me causava um grande medo, eu o amava, o amo, mas o temia em tudo. Quando meu primeiro dente ameaçou cair, meu tio logo se pois a disposição para arranca-lo, meus pelos se arrepiavam até o ultimo fio só de pensar. Pois bem, o dente ficou mole e pronto pra ser arrancado, meu tio sentia um imenso prazer em fazer esse serviço, logo foi atraz de uma linha pra que pudesse amarra-lo e arrancar em uma puxada só, enquanto isso eu como era de se esperar me desesperava chorando em bicas, e ele tentando me acalmar com a falsa idéia de que não ia doer... de fato nao doera, mas eu vou chegar nessa parte... Meu tio com todo cuidado do mundo amarrou a linha dando três voltar no meu dente, amarrou a linha na porta e disse no 3 eu vou puxar.. 1, 2... e pronto, lá se foi o meu dente voando com a batida da porta. só consegui reagir berrando que ele não havia feito o combinado, pois arrancara meu lindo dente no dois e não no tres como havia dito. A melhor parte foi a de bocejar com água e sal.. Depois disso nunca mais deixei ninguém arrancar meus dentes, aprendi a arraca-los sozinha. rs

O mistério da Cigarra

Quando criança... lembro como se fosse a 12 anos atraz, deve ser porque era a 12 anos atraz... enfim, voltando a história...
Vocês sabem as cigarras? aquelas que cantam nas arvores? então... aaah as cigarras, as cigarras eram a coisa mais misteriosa do mundo pra mim.
Quando chegava na época e elas começavam a cantar nas copas das arvores eu ficava da sala observando irritadissima com aquele barulho horroroso, porém curiosa demais para me preocupar com a irritação.. ficava imaginando o que seria aquilo. Então decidi perguntar da minha mãe. Chamei ela na sala e tentei explica-lá do que se tratava, mas ela não me compreendia (desde cedo eu me expresso mau rs).. Então eu dei meu jeitinho, foi ai que surgiu o 'leleco da abuli' leleco porque o som parecia mais ou menos com essa palavra e abuli vem do hildez que significa árvore. Foi ai que minha mãe entendeu o que eu estava falando.. Ela olhou para mim com aqueles olhos de mãe encantada com as prezepadas do filho, deu uma longa gargalhada e disse que o nome daquilo era cigarra e que elas ficavam nas arvores, e voltou pra cozinha.
Eu continuei na sala não muito satisfeita com a resposta e começei a imaginar o que seria essa tal cigarra.. Pra mim cigarra era cigarro, e eu ficava me perguntando porque o meu tio fumava aquele negócio que canta nas árvores, e porque o que o meu tio fumava vinha das arvores e fazia aquele barulho.. enfim.. ninguém nunca me explicou o que era de fato uma cigarra até eu ter idade o suficiente para aprender sozinha.

Por traz dos seus olhos

Eu não sei como despertar as coisas que dormem por dentro, segure minha mão e me mostre a luz que brilha atraz do seus olhos.
Eu quero poder cantar pra você o que eu gostaria que você soubesse, descansaria a alma e assim nós poderiamos retornar a nossa casa. Mas você prefere estar só, quando em vez disso, nós poderiamos estar juntos.
Há muitas coisas que eu gostaria de saber e há muitos lugares que eu desejo ir com você
mas tudo está dependendo do lado que o vento sopra querida... Sairemos sob fiança e deixaremos o véu pelo caminho, eu sei que vamos descobrir o que está dormente em nossas almas se você me deixar ver a luz por traz dos seus olhos.

É só o céu em chamas

Enquanto você dormia eu pude observar o quanto eu estive abaixo de tudo.
Meus ouvidos podem detectar uma muisca vindo de um céu em chamas, não, não é o céu...
é o SEU céu, no qual achei que pra sempre viveria.
Desca dai agora senhorita, pois está tudo em chamas e você não pode fazer nada pra me prender aqui, eu estive abaixo de você, preso numa ilusão, mas as chamas ardiam como nunca haviam ardido antes e eu acordei.
Agora estou sentado de cabeça para baixo olhando você me apontar o dedo, mas eu não acredito nas suas palavras, quero que me pinte um céu aveludado.
Eu nem sei por quanto tempo eu vivi por aqui, na minha mente não existe tempo, mas agora eu quero que exista.
Você nunca se dará bem enquanto o amor pra você for uma vitima.

Das vantagens de ser timido

Ao meu ver o timido se destaca mais que o 'extrovertido' digamos assim.
O timido por não se preocupar em aparecer, tem mais tempo pra observar e agir de forma suave
O timido pode passar despercebido em alguns lugares, mas com toda certeza ele aproveitou mais a situação do que qualquer outra pessoa que estivesse por ali.
O timido quando ele é notado, ele é notado porque tem algo em espicial, enquanto os extrovertidos só são notados porque eles fazem por onde.
Os timidos tem mais possibilidade em ver as coisas que o extrovertido, porque o timido desfrutando da sua timidez está a observar sempre, e o extrovertido está preocupado demais em fazer o social e acaba não tendo tempo para outra coisa.
O timido parece não ter vez, mas por muitas vezes o timido é o que mais chama atenção.. porque ele é diferente de todos os sociais.
Há uma curiosidade em se conversar com um timido, todos tentam quebrar o seu casulo.
Mas é claro que há desvantagens...
O timido por exemplo, deixa passar coisas que deseja muito fazer por ser timido, deixa de conversa com alguém que quer muito conversar por ser timido.. enfim.. e por ai vai.
Mas pensando bem, por mais que me atrapalhe em certas horas, ser timida na maioria das vezes é o que me proporciona as tais.
E uma hora alguém quebra o meu casulo né...

Utopias

Vou lhes contar uma estória, perdoe-me se das boas palavras eu não usar, mas a estória só tem um lado, e esse lado você verá. E após ouvi-la espero que reflita sobre a moral do que ireis lhe contar. (não era pra ter rimado. rs)

Havia um homem, um homem muito só. Ele se queixava de que na vida só existia o tédio. Por muitos anos esse homem passou a procurar uma maneira pra vencer o tal. Ja havia tentado de tudo..
Então começou uma batalha pra criar seu mundo perfeito, onde tudo era divertido, muitas coisas teria para se fazer, e assim do tédio ele não sofreria mais.
Além das nuvens, onde o olhos são podiam ver, eis que surgiu o seu reino, tão perfeito quanto imperfeito.
No meio de tudo havia uma grande poltrona, confortavel e bela, onde ele se sentara as vezes quando se cansava de tanta diversão.
Mas como era de se prever, um dia ele cansou de tudo, e não tendo mais pelo que lutar triste a chorar em sua poltrona, jogou-se lá de cima, espatifando-se no chão do mundo real.
Suicidou-se e sem saber que quando estava em busca de vencer o tédio, ja o tinha combatido.
Agora não existira mais tédio, nem utopias, nem mundo real.

Little By Little

Nublado era o dia, derepente as 15:30 ela estava mesmo ali, ali naquele local.
Em sua mente algumas duvidas, incertezas , e até medo talvez? Ela não sabia. E se fosse? de que seria? continuara não sabendo..
Mas depois de algumas poucas palavras viu que de fato, medo não era. Menos mal.. Como iria justificar tal sentimento sem base ou fundamento? Pelo menos por enquanto não terá de se preocupar em justificar nada.
Pouco tempo depois o abraço desconhecido foi se moldando em um sorriso amigavel e descontraido, e derepente as palavras ja eram diluvios quase que sendo cuspidos pra fora. Foi bom!
Formalidades a parte , bem humoradas eram aquelas moças... Tão serenas vistas daqui, olhando pra maré e brincando de identificar cheiros.
Pareciam duas matracas, uma atirava um turbilhão de palavras de um lado e a outra retribuia com quase o dobro. Ah me cansei de ouvi-las, mas pelo visto o papo pra elas estava bom.
Ouvi até falar meu nome por várias vezes, Elza aqui, Elza lá, Elza isso, elza aquilo... Ja me conformei com o acédio dessas meninas!
Só sei que adormeci depois de ouvir por várias vezes meu nome, o vento estava forte e gelado, meu dia tinha sido vazio , porém cansativo. Depois de adormecer não vi o desfecho da história e nem sabia do que delas havia sido feito, a pouco acordei pra contar que num dia nublado duas meninas conseguiram fazer de um anonimato um sorriso diferente.

Eu + Eu

A muito custo me enchi de mim mesma. Não digo no sentido de estar cansada da minha pessoa, digo no sentido de ser auto-suficiente. A muito custo preenchi o vazio que em mim estava, vazio esse que por longos anos ficou a espera de algo que não viesse da pessoa que sou própriamente dita.
Após encher-se de mim, descobri que não há espaço para encher-me de outra ou outros - como vier a calhar - Eu sou o que vejo, o que ouço e o que sinto. isto é, se é que eu ainda sinto.
Se disser que dessa vida ja exerimentei de tudo vocês acreditariam? até do amor, ja experimentei.. Mas confesso que prefiro minha máquina de escrever! Ele me rendeu uns dois anos de pulmão a menos e talvez até um sopro no coração, a unica coisa que não me tirou foi as minhas lágrimas, que aliás, nem sei se ainda as tenho, elas não me dão o ar da graça desde que virei moçinha.
Eu tenho tanto de mim que me vi obrigada a dividir-me, portanto Elza é meu segundo 'EU'.
Elza não me deixa mais experimentar das coisas, Elza diz que meu mundo tem que ser só eu e ela. Elza é uma pessoa bacana, Elza é meiga, doce, Elza tem um explendor.. Só que Elza as vezes me suga.
Elza é quem faz minhas histórias, eu só as publico no blog. Desde que descobri Elza nunca mais me senti só, ela me ensinou que nós não precisamos do mundo lá fora, é graças a Elza que aprendi que minha casa me deixa mais feliz do que qualquer outro lugar. Elza nunca vai me largar!

é ou não é?

Eu não gosto de dar conselhos.. eu gosto de trocar opniões. Se a pessoa refletir sobre meu ponto de vista e quiser adota-lo, ficarei feliz.. Mas é só o meu ponto de vista. Porque se conselho fosse bom a gente vendia né...

Se te queria

O tempo foi passando
Sem saber que cada dia
Esquecemos de nos amar e era toda nossa vida
E onde você está? Se eu te queria.

Versões

versão da mulher: "Eu estava no apartamento, nuinha (nua), uma graça, pensando com meu umbigo - porque botão não tinha, né? - que o velho de binóculo no apartamento da frente já estava passando dos limites e que se ele não parasse com aquilo eu era capaz até de fechar a janela, onde se viu, bateram na porta era esse cara com uma arma deste tamanho perguntando: 'onde é que ela está? Onde é que ela está?'. Aí eu disse: 'eu heim?', mas ele nem quis me ouvir, foi me empurrando e entrou no apartamento, entrou no quarto e acordou o samuca, coitado, que ele não dormia há dois dias, diz ele que trabalhando na capanha do Miro, mas eu acho que é outra coisa, tinha marca de dentes no pescoço, eu aguento? O samuca nem sabia o que estava acontecendo, só fazia 'ahn? ahn?' e o cara gritando 'Onde ela está? Onde ela está?'. Olha, eu sou muito calma, eu sou uma pessoa equilibradissima, pra me tirar do sério tem que desabar o mundo, mais eu não aguentei e gritei: 'Qualé? Invadindo meu domicilio, qualé?'. E pulei nas costas dele. Ele caiu por cima do samuca. A cama desabou. A arma disparou. E acertou o Samuca, coitado".
A versão do criminoso: "Não estou satisfeito com o que aconteceu. Me excedi, reconheço. Foi um erro, pronto. Bati a porta e a moça atendeu. Perguntei se a Marcia estava, Ela disse que ali não tinha nenhuma Marcia. Pedi, educadamente, para entrar e ver se tinha ou não tinha. Nuinha. Ela disse que não podia abriar a porta porque estava nua. Eu duvidei e ela abriu a porta para mostrar que era verdade. Nuinha. Eu entrei. A porta do quarto estava fechada. eu fui na direção da porta e ela avisou 'Não entre aí!'. Eu entrei, e pensando em encontrar a Marcia, e dei com um homem armado. Brigamos, e a moça pulou nas minhas costas, nós caímos sobre a cama, a cama desabou, a arma disparou opr acidente e ele morreu, pronto. Não pensem que eu estou orgulhoso do que fiz, mas qualquer um se engana. Olha, tenho nível. Sou formado. Foi um erro".

De duas as quatro

Sozinha, nas tardes de melancolia, deixava-se abraçar pelas recordações, aos poucos afastando-se daquela sala, para percorrer os corredores do passado, entrando ora numa, ora noutra das inúmeras portas que nelas se abriam.
Detinha-se a pensar nos bailes, reconstruindo os bordados de um vestido, as volutas de uma dança. Depois para um certo passeio de barco sobre o lago, e aquelas tardes de risos nas quermesses.
Entre tantas, a lembrança de que mais gostava era a das matinês do cinema São Luiz. Revia-se de vestido limpo ainda cheirando a ferro de engomar, os cabelos úmidos de banho, cochichando com as colegas, indo longamente ao banheiro, e sonhando, como todas, com os gêmeos de laranjeiras.
Eram identicamente lindos os dois irmãos que chegavam sempre sozinhos para a sessão, louros e lisos como príncipes, subindo as escadarias sob os olhares cobiçosos das moças. Nunca mais os vira depois, nem soubera o que deles havia sido feito.
Mas na penumbra das tardes ainda estremecia com o pensamento, e suspirando se perguntava qual dos dois a teria feito mais feliz, se apenas o amor tivesse sido possível.

Alimento

Dialogo:
Ele- “E se eu não mais acordar?”
Ela- “Não diga isso”
Ele- “Quero que saibas que dentre todas as forças, esta é a maior. Que ainda mantêm o pulsar do meu sangue”
-Silencio-
Ela- “Não quero só a tua presença, não quero a tua falta, eu só preciso de um toque. Preciso te sentir, ouvir.”
– Tocou-lhe. E um suspiro veio ao nosso meio.-
Ela- “Quero que sejas o que sinto e o que penso, que enchas cada um dos meus sonhos.”
Ele- “Não há tempo pra mim, mas estarei com você! De manha serei o primeiro pensamento, e ao final do dia, em teus sonhos me sentirá”
Ela- “Amor, será o único”
Ele- “Seja feliz! Este é o meu desejo”
- Dormiu – Como previsto, não acordou!
Ela? Ela viveu seus dias intermináveis a pensar como a vida seria melhor se ele tivesse ao seu lado, mas como prometido de manha era seu primeiro pensamento, e a noite ela o sentia em sonhos tão reais, quanto a própria realidade.
Relatou:
“Sinto falta do que fui ao lado dele, do que poderia ter sido.”

Uma rotina refinada

pi pi pi ... acordo assustada, desligo o despertador, são 6 da amanha, o barulho irritante anuncia o inicio de um novo dia. Ainda meio dormindo levanto-me, caminho ao banheiro e como é de praxe bato na porta, chuto algo pelo chão ou dou de cotovelo em algum móvel, não é revoltamento, é pura desatenção sempre fui assim meio desastrada, na verdade sou totalmente estabanada. Apronto-me e desço pro ponto, 20 mim até a escola. Assisto as aulas possíveis, dentro do meu limite de preguiça porque sempre acabo matando alguma, ou talvez duas, até três aulas. Rs
Hora de ir pra casa! Saio da escola pensando ‘vou chegar em casa, comer como se não houvesse amanha e dormir’. E é exatamente o que eu faço. TODOS os dias.
Mas HOJE, HOJE em especial me senti suficientemente bem, pra cumprir minha rotina, mas com algo a mais. Na escola por exemplo, assisti praticamente todas as aulas, excerto a primeira, porque acabei chegando atrasada :/ Mas compensei participando ativamente das outras. Em português me dispuis a ler, e olha que ótimo ao final da leitura a professora veio até minha mesa, elogiar-me pela boa leitura, e disse mais, disse que se eu me esforçar eu conquisto tudo o que quiser, porque tenho potencial. PRONTIO, isso abriu o meu dia de vez, fui pro intervalo não acendi meu cigarro como faço todos os dias, havia decidido parar de fumar nessa mesma manha. Ótimo, voltei pra sala e meus colegas de turma ficaram surpresos ao me verem na 4º aula, porque sempre vou embora depois do intervalo. Ok, sentei-me, e não só assisti a aula como fiz os deveres, bati cabeça, e outro professor satisfeito ao me ver interessa :D hmm..
Beleza, vim pra casa e NÃO, NÃO dormi, cheguei e tratei logo de fazer o que eu queria fazer a muito tempo, colar fotos das novas coleções de marcas que eu gosto na minha janela, pra ficar escuro. Asuhaisuhaiuhe. Coloquei cortina, enfim... passei a tarde arrumando meu quarto ao meu gosto. Ai decidi ir a praia, tava ventando tanto e o dia tava tão gostoso. Chegando lá o tempo fechou. Poxa vida :/ mas foi bom, sentei na areia na companhia da neném, ouvimos musicas, tiramos fotos, conversamos, eu pensei sobre muitas coisas, aliviei até. Olhar o mar parece ser pouca coisa mas te faz tão bem. Por um instante eu até esqueci tudo, problemas, pessoas. Fui acordada do ‘transe’ com um sinal mandado pelo meu estomago e minha pele, tava sentindo muito frio e fome. Aushauiohe
Saímos de lá e fomos ao mercado, compramos guloseimas, e agora estamos aqui morrendo de comer, enquanto eu escrevo esse texto. Enfim.. hoje senti necessidade de escrever sobre minha felicidade repentina e meu dia proveitoso. Espero que tudo continue assim, minha vida ta uma merda, mas guardei os problemas em local inacessível do meu cérebro, espero só ter espaço pras coisas boas.
Escreverei diariamente pra isso aqui agora ou pelo menos tentarei

Se apenas o amor tivesse sido possivel...


Se o meu coração estivesse junto ao teu, se não houvesse um mundo entre nós, de tanto sofrimento me polparia, tantas lágrimas à menos eu teria derramado, se ao menos o amor tivesse sido possivel.
E se tivesse sido possivel, quantos sorrisos você não teria visto? sorrisos secretos, que só guardo pra você. Tantos beijos nos tirariam o ar, tantas cartas a você seriam entregues. Eu desistiria, desistiria do céu pra te sentir, se ao menos o amor nos tivesse sido possivel.